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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Nossa primeira história!


Olá pessoas!
Venho aqui abrir em primeira mão, nossa primeira obra-criação. 
Vale passar algumas informações para vocês, só para ninguém ficar perdidinho:
  • Postaremos 1 capítulo por dia, ou quando der, isso porque ambas pessoas que aqui postam, são um pouco digamos: Atarefadas. Não posso afirmar com certeza se todos os dias teremos alguma atualização, mas, vale lembrar que não abandonarei até terminarmos nosso objetivo de trazer nossa própria fic para o conhecimento e prazer de todos vocês. 
  • Como vocês sabem também, o blogspot funciona com postagens da seguinte forma: Se eu posto hoje, o primeiro capítulo, e o Yuh o seguinte o dele ficará em cima do meu que é a introdução (por exemplo), então senhoras e senhores, prestem atenção nisso, para não se perderem na história e não começarem a ler do fim para o início!
  • Atenção a classificação da história! Ela pode ser um hentai! Por isso sinalizaremos na imagem de abertura de cada uma delas, fique ligado!
  • Ao final de cada fic, farei um espaço dedicado a ela, onde salvarei para que outros que não a acompanharam sintam-se a vontade para lê-la, bem como, para aqueles que desejam revê-la. 
  • Comentários e dicas são sempre bem vindos!
  • Parceria também da mesma forma!
  • Desejo um ótimo divertimento à todos e agradeço desde já a visita!


     "Quando eu era criança, meu pai sempre dizia, que uma verdadeira donzela deveria se portar sempre com delicadeza e generosidade. O estranho, era que eu não me sentia bem em meio a multidão, onde todos os olhares se focavam em mim, como talvez a futura e nova sucessora do reino de meu tio Gustave. Ele não teve filhos pela falta de sorte, pois, sua rainha poderia a vir ser estéril. 
    Fui sempre cercada pela nobreza, fui adornada por um véu que nem mesmo tive chance de escolher usar.
    Frequentei sempre escolas de nível elevado e de grande importância na região norte da França, meus desejos foram abafados pela ambição de meus pais. Escondo dentro de mim uma profunda solidão e vazio, o qual, uma vez quebrado quando o conheci ainda aos oito anos. Thomas, um jovem mais velho do que eu, sucessor das terras de seus pais, um pianista de mãos suaves que me encantavam cada vez que ele tocava em nosso piano de cauda. Sempre que nos visitava eu pedia para ele tocar, era divertido.
    Mas, nossos caminhos foram afastados por um longo tempo, eu passei a me dedicar aos ideais de meus pais, e hoje aos quinze anos, estudo em uma das escolas que até mesmo a realeza já fez parte. É difícil, e sobreviver a essa fase da vida me fez criar uma máscara, uma falsidade em meu sorriso, e meu ser tomou uma forma cruel para mim mesma. Eu só consigo me libertar de uma forma, quando eu cavalgo em meu cavalo em minhas terras ou quando toco em meu violino, o único que consegue revelar:" 

 A verdadeira melodia de meu coração...

.Opening da história.

  
 França - 23 de julho 1788

    Acordei decidida hoje, coloquei minhas vestimentas, minhas empregadas sempre prestativas me ajudaram a me vestir e me a recompor. Me aproximei do espelho e vi que meus longos cabelos negros estavam embaraçados, quase chorei. Coloquei o melhor perfume, consegui me aprontar a tempo, meus olhos vermelho sangue pareciam perdidos ao procurar pelo meu violino.
   Encontrei sua caixa embaixo de minha cama, meu sorriso se estendeu aos cantos de minha boca, ele era meu melhor amigo naquela mansão fria e sem graça. Suspirei, peguei minha pequena bolsa, e sai em busca do belo dia que fazia lá fora. Meus pais mal me deram bom dia, não me importei, subi na charrete me dirigindo a escola, ouvia o relinchar aflito de meu garanhão árabe a distância, me aproximei da janela do coche e gritei alto:

- Não se preocupe Tornado, em breve estarei de volta em casa! - Acenei.

   Pensei na confusão que estaria acontecendo, o motivo real de meus pais estarem presos na sala de reuniões; eles sabiam que hoje seria um dia importante, o dia de meu aniversário de quinze anos. Deveria ser por isso que mal me cumprimentaram pela manhã. Todos os nobres inclusive o tio meu Rei Gustave estaria presente por lá.
   Dei de ombros, afinal meus pensamentos eram únicos: chegar a escola e me dedicar o que eu sabia de melhor, estudar e me dedicar a música. Ao chegar, fui recebida com um abraço caloroso de minha amiga Evangeline Rossiê, uma loira de olhos azuis e tamanha força que me faria perder o ar em meus pulmões. Sua inocência era fonte de minha inveja, suas habilidades reais eram culinária, costura e a tocar seu violoncelo.

- Bom dia senhorita Elize Monnine! - Evangeline sorria abraçada na amiga e confidênte.
- Ficaria grata se me deixasse respirar Ange! - Tossi um pouco e me afastei dela quase roxa.
 - Hoje será sua festa! O que deseja de aniversário? - Ange caminhava alegre e santitante ao lado de Elize.
- Hum... Eu não faço a mínima idéia, mas, seja lá o que for, me dê o melhor presente! - Empinei o nariz e fui caminhando na frente. 

   A aula estava completamente entediante naquele dia, mas, a compahia de minha verdadeira amiga me fazia bem. Eu aguardava impaciente para retornar à minha casa, estava insatisfeita em permanecer na escola com aqueles alunos insuportáveis, os quais eu devieria ser gentil o tempo todo, além de sorrir para arrancar suspiros forçados de garotos desinteressantes. 
   Bastou tocar a sineta, para disparar ao meu coche. Quando cheguei em casa, me deparei com a situação, tudo ainda sendo instalado, candelabros, mesas ornamentadas, decoração digna de uma futura rainha em seu castelo, como se aguardasse a qualquer momento seu príncipe encantado, para valsar a noite toda. 

- Blergh! - Rejeitei.

   Fui pisando firme até meu quarto, falando comigo mesma, entrei me deparando com alguns presentes caros que chegavam a todo o momento sendo enviados de todos os lugares da França. Que horror!
  Apenas de estar envolvida com a família do rei, era como estar predestinada ao inferno de bajulações falsas e obrigações sem fim. Se aquilo dependia de mim futuramente, então preferia fugir e viver em um lugar onde não seria necessário conviver com pessoas que não compreendiam o verdadeiro significado da frase: "Me deixe viver, enquanto tenho tempo!". 
   Eu me vi frustrada por um momento diante do espelho, mas, ao colocar a maleta de meu violino em cima da penteadeira, abrir a pasta e observá-lo com atenção, eu via em mim algo verdadeiro, um sentimento de alívio; de liberdade, um sentimento que Thomas e sua melodia nunca mais me fizeram esquecer. Rumei em direção ao imenso armário, o vestido mais caro seria usado aquela noite, eu tinha um único pensamento naquele momento, dar um show, para que todos pudessem me "ouvir".

*Continua na sequência acima com o Yuh kun!

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